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sábado, 4 de janeiro de 2014

“A doce infância de Catarina” abre 2014!!!



Capa feita pelo Leandro Gugias

E não seria nada de mal começar o ano de 2014 com um livro lindo e leve, com gostinho de infância suave e ingênua, não é? Pois bem, então aqui vai para nossos leitores o livro de Elaine Viana Francelino da Costa.

Esse livro foi um filho gerado e educado no ano de 2013, vindo a nascer agora em 2014 com uma maturidade que só a infância pode nos dar. Catarina é uma menina que vive em um lugar maravilhoso, porém muito diferente de nossa atual São Paulo, o livro vai te levar para conhecer melhor essa garota e este lugar.

Catarina traz para o leitor o prazer da ingenuidade e bondade que há nas crianças, banhado em um sol agradável durante o dia e um tempo friozinho à noite, devido à viver em um lugar localizado no ponto certo para ter uma temperatura amena. Amena como é a nossa pequena heroína, que está em fase de aprendizagem e vive sua vida de acordo com suas crenças e impulso natural da idade.

Cada coisa que passa, mostrada pelos seus próprios olhos, nos mostra como às vezes o adulto pode não prestar a atenção devida às crianças, ou mesmo o quanto nós podemos alterá-las sem mesmo perceber o quanto as influenciamos. Não que Catarina seja volúvel e influenciável, pelo contrário, ela é determinada e muito carinhosa, e aprende a perdoar ainda muito jovem, coisas que a maioria dos seres humanos levam uma vida para fazer.

Amar, brincar e estar com sua família (de preferência comendo) são as coisas que ela mais gosta de fazer, e você está convidado a entrar nesse cotidiano, acompanhando essa garotinha, torcendo por ela e tentando aconselha-la, pois infelizmente crianças não sabem que o mundo pode ser muito cruel e por isso correm muitos perigos!

Segue a resenha da própria autora, com um pouco mais e informação, e logo estará postada por ela no Skoob e no Orelha de livro. E para adquirir vá até o BLOG parceiro!



“A doce infância de Catarina”, pela autora



O livro a doce infância de Catarina conta a história de uma garotinha que vive com sua família e amigos numa cidade tranquila, de uma população amável, situada numa serra de mata verde, cujo, o clima é agradável. O vento dança com as folhagens e as cores enfeitam a paisagem, o tempo passa lentamente, como se fosse contra ao relógio.

Em meio à linda natureza que muda rapidamente de cor e de aspectos, seus sentimentos também são assim, ora felizes, ora tristes, assim, como as plantas daquela região que se alegram com uma gota de água, Catarina alegra-se com um simples gesto, um simples olhar, com uma conversa amiga com as estrelas do céu escuro azulado.

É um livro inquietante que mexe com os sentimentos mais valiosos de uma pessoa, que nos faz pensar até aonde iríamos para trazer de volta alguém que amamos além dos limites que nos impedem ou nos impulsionam sair por aí, sem conhecimento, sem família, sem amigos, correndo perigos de todas as formas, passando frio, fome e sede dependendo apenas da esperança e do amor imenso guardados no próprio coração.

A garotinha havia vivenciado alguns sentimentos em determinados momentos de sua vida, desde uma brincadeira de mau gosto, até a morte do seu melhor amigo, mas o que ela imaginava ser um sentimento terrível não chegava aos pés do sentimento que dói que corrói ao passar do tempo e foi esse sentimento chamado saudade que a menina decidiu sair numa jornada inesperada em busca do seu pai. Ela não leva mapa, não leva endereço e saí caminhando com seu sapato inadequado e um vestido de chita, na sacola leva apenas frutas e no coração uma grande esperança de encontrá-lo.

A doce infância de Catarina não é um romance, nem mesmo uma história científica, mas são todas as pequenas maravilhas do dia a dia de uma criança procurando viver, brincar e manter todos ao seu redor.

Catarina nos ensina a lidar com os pequenos acontecimentos, nos ensina o valor às pessoas, aos bichos, a natureza.

Catarina descobre um mundo num simples ato de caminhar.

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