Capa feita pelo Leandro Gugias |
E não seria nada de mal começar
o ano de 2014 com um livro lindo e leve, com gostinho de infância suave e
ingênua, não é? Pois bem, então aqui vai para nossos leitores o livro de Elaine
Viana Francelino da Costa.
Esse livro foi um filho gerado e
educado no ano de 2013, vindo a nascer agora em 2014 com uma maturidade que só
a infância pode nos dar. Catarina é uma menina que vive em um lugar
maravilhoso, porém muito diferente de nossa atual São Paulo, o livro vai te
levar para conhecer melhor essa garota e este lugar.
Catarina traz para o leitor o
prazer da ingenuidade e bondade que há nas crianças, banhado em um sol agradável
durante o dia e um tempo friozinho à noite, devido à viver em um lugar
localizado no ponto certo para ter uma temperatura amena. Amena como é a nossa
pequena heroína, que está em fase de aprendizagem e vive sua vida de acordo com
suas crenças e impulso natural da idade.
Cada coisa que passa, mostrada
pelos seus próprios olhos, nos mostra como às vezes o adulto pode não prestar a
atenção devida às crianças, ou mesmo o quanto nós podemos alterá-las sem mesmo
perceber o quanto as influenciamos. Não que Catarina seja volúvel e influenciável,
pelo contrário, ela é determinada e muito carinhosa, e aprende a perdoar ainda
muito jovem, coisas que a maioria dos seres humanos levam uma vida para fazer.
Amar, brincar e estar com sua
família (de preferência comendo) são as coisas que ela mais gosta de fazer, e
você está convidado a entrar nesse cotidiano, acompanhando essa garotinha,
torcendo por ela e tentando aconselha-la, pois infelizmente crianças não sabem
que o mundo pode ser muito cruel e por isso correm muitos perigos!
Segue a resenha da própria
autora, com um pouco mais e informação, e logo estará postada por ela no Skoob e no Orelha de livro. E para adquirir vá até o BLOG parceiro!
“A doce infância de
Catarina”, pela autora
O livro a doce infância de
Catarina conta a história de uma garotinha que vive com sua família e amigos
numa cidade tranquila, de uma população amável, situada numa serra de mata
verde, cujo, o clima é agradável. O vento dança com as folhagens e as cores
enfeitam a paisagem, o tempo passa lentamente, como se fosse contra ao relógio.
Em meio à linda natureza que
muda rapidamente de cor e de aspectos, seus sentimentos também são assim, ora
felizes, ora tristes, assim, como as plantas daquela região que se alegram com
uma gota de água, Catarina alegra-se com um simples gesto, um simples olhar,
com uma conversa amiga com as estrelas do céu escuro azulado.
É um livro inquietante que mexe
com os sentimentos mais valiosos de uma pessoa, que nos faz pensar até aonde iríamos para trazer de volta alguém que amamos além dos limites que nos impedem
ou nos impulsionam sair por aí, sem conhecimento, sem família, sem amigos,
correndo perigos de todas as formas, passando frio, fome e sede dependendo
apenas da esperança e do amor imenso guardados no próprio coração.
A garotinha havia vivenciado
alguns sentimentos em determinados momentos de sua vida, desde uma brincadeira
de mau gosto, até a morte do seu melhor amigo, mas o que ela imaginava ser um
sentimento terrível não chegava aos pés do sentimento que dói que corrói ao
passar do tempo e foi esse sentimento chamado saudade que a menina decidiu sair
numa jornada inesperada em busca do seu pai. Ela não leva mapa, não leva
endereço e saí caminhando com seu sapato inadequado e um vestido de chita, na
sacola leva apenas frutas e no coração uma grande esperança de encontrá-lo.
A doce infância de Catarina não
é um romance, nem mesmo uma história científica, mas são todas as pequenas
maravilhas do dia a dia de uma criança procurando viver, brincar e manter todos
ao seu redor.
Catarina nos ensina a lidar com
os pequenos acontecimentos, nos ensina o valor às pessoas, aos bichos, a
natureza.
Catarina descobre um mundo num
simples ato de caminhar.
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